Comecei a nadar em águas abertas em Março de 2024, com o objetivo de me preparar para o Ironman 70.3 Cascais. No início, tinha bastante receio – o mar parecia desconhecido e intimidante. Para minha surpresa, acabei por gostar tanto da experiência que participei em algumas provas exclusivamente de águas abertas, algo que nunca imaginei que faria.
No dia do Ironman, a prova foi desafiadora em todos os sentidos. Durante a natação, fui mordida por uma alforreca – pela primeira vez e logo num dia de prova! Apesar da dor e do susto, não deixei que isso me parasse. Completei a prova e, mais importante, mantive o gosto por nadar em águas abertas. Hoje, continuo a encarar o mar com respeito e paixão, a superar medos e a viver cada braçada como uma vitória. Nadar em águas abertas tornou-se mais do que apenas uma parte do treino; é algo que me traz uma sensação de liberdade e conexão com a natureza. Cada mergulho é uma oportunidade de superar os meus limites. Mesmo com desafios pelo caminho, aprendi que cada obstáculo faz parte da nossa jornada e fortalece a nossa determinação. O Ironman foi apenas o início de uma nova paixão que continuo a explorar, com novos objetivos e aventuras no horizonte.
Joana Teixeira